domingo, 15 de fevereiro de 2009

''I CARN'T SPEL''

Estamos todos aqui. Esperando os aplausos, esperando o fim do show.
Nada acontece e nem pretende acontecer. Aonde foram as pessoas que se diziam boas, elas prometeram salvar e mudar esse nosso mundo! Fugiram. Entraram em buracos ralos, mas uma vez que você está dentro de um desses, jamais ou dificilmente conseguirá ter forças para sair.
O medo faz parte dos corpos, está lá fazendo com que você transpire no momento de nervosismo; ele está lá para ecoar nos ouvidos das pessoas enquanto sua garganta grita. Um soluço, um abraço e uma rosa, dando encomodo, receio e alegria. Respectivamente ou não.

O biscoito que mastigo nesse momento logo estará descendo pela minha boca, ficando pelos meus dentes e até mesmo deixando rastros de farelos em meus dedos, camisa... Me obrigam a mais tarde escovar meus dentes, sacodir minha blusa e esfregar meus dedos (tirando as pequenas partículas de chocolate que ficaram lá). Uma ação. Milhares de consequências que ainda não citei. E, vamos rever, quem é que faz com que algo aconteça? Você. Por isso, tudo que pode ocorrer, ou não vem de uma ação anterior, uma ação sua. Ou até mesmo uma reação, mas vindo de sua parte. Cuidado. Ou não. Jogue tudo para os lados e faça algo. Não é assim que teríamos que viver, uma vida de verdade?

O que é viver realmente? Muitos falam e acreditam que viver sem um amanhã é uma real dádiva, um tipo de coragem desconhecida por muitos; um ato de idiotice para mim. O amanhã existe, os minutos seguintes com quase toda a certeza estarão lá, as consequências virão e logo tudo transbordará. Cairão sobre você, oh, culpa sua! Viver sem amanhã certamente é um jeito de viver, mas, duvido que seja essa tal vida de verdade.
Perigo não é obrigatório. Inteligência idem. Nós temos que passar os anos, minutos e segundos do tempo que temos de uma forma necessária, de uma forma obrigada por algo/alguém que simplesmente nos criou e fez com que esse ciclo vicioso fosse real, fosse inevitável. Nascer, viver, viver mais, reprocriar, morrer. Todos sabemos como nascemos, como é todo aquele processo de 9 meses ou menos. Todos nós sabemos como fazer sexo, o que nos faz sentir prazer e o que não faz; sabemos que morrer faz parte desse tempo, desse ciclo. Que todos morrem do mesmo jeito (circunstâncias diferentes, mas apodrecem igualmente, o coração para igualmente, o sangue não corre da mesma forma). Agora.. E a vida? Como vivê-la? Just Do It!

É assim. Simples como fazer pipoca no microondas. Só que, certamente, demorarão mais do que alguns segundos para todo aquele processo ocorrer e finalmente terminar.
Viva fazendo, querendo e recusando. Sabe.. Algum dia teremos que só aceitar o fato de ter que ir, algum momento conjugarémos o verbo da maneira certa e finalmente a vida fará algum sentido. E ela já não faz? Talvez se nós só pudéssemos...

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