Como alguém pode se achar sem nunca ter se perdido antes? Vamos pensar.
- Ando confusa esses dias. Você não me compreende!
- Blábláblá, tudo é você não é não? E eu, querida, e eu?!
Tudo estava caindo. Uma grande queda de água, machucando nós, os que estavam abaixo dela. Anteriormente, as águas calmas desse rio deixavam-me flutuar sobre pensamentos mal cozidos. Hoje em dia, a tempestade de gritos ainda não me deu silêncio. Continua lá, me tornando uma perdida em meio do caos.
Me perdi. Tenho como me achar? Soluções. Quais? Hm.
Você e eu, andando pelo meio desconhecido do céu límpido. Ali. Lá. Contigo.
Acho que achei o sentido. Aquele que as direções não queriam me emprestar ou muito menos dar-me. Sua. Meu. O caos continua, mas seu abraço parece conter com o terremoto alguns segundos. Ele, não você.
Como acabar com algo que nunca começou?
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