Segredos ainda não abafados por tua mão. Descobri que com pequenas palavras, grandes atos são cometidos.
Como o que fizemos hoje à tarde.
Não pude me cansar. Nós simplesmente não nos cansamos. Suamos. Mas aquilo era pelo tamanho esforço e força com que nos juntamos hoje.
Venha para cá, sussure novamente. Ah. Qualquer hora que você desejar.
Ainda ando sentindo você por aqui, arranhando como se quisesse expelir algo de meu corpo. Talvez raiva, fúria. Conseguiste por uma tarde inteira.
Venha para cá, chama novamente. Force-me a ficar de frente á você, me force a fazer as coisas dolorosas que você tanto gosta. Nossos gritos nunca vão se misturar, são os mesmos. Fundidos totalmente desde a primeira vez em que você pode me observar. Desde sempre explodindo dentro de nossas vestes.
Ah. Qualquer hora que você desejar. Estaremos na cama por uns dias, esperando. Cansados? Nunca. O difícil é lidar com o que há lá fora... Precisamos ter cuidado, há sentimentos ainda não compreendidos pela sociedade.
Venha para cá. Me chamou mais uma vez, a última vez. Juntamos nossos corpos e dormimos até que nossos lábios nos acordassem novamente.
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
Como se achar sem nunca se perder?
Como alguém pode se achar sem nunca ter se perdido antes? Vamos pensar.
- Ando confusa esses dias. Você não me compreende!
- Blábláblá, tudo é você não é não? E eu, querida, e eu?!
Tudo estava caindo. Uma grande queda de água, machucando nós, os que estavam abaixo dela. Anteriormente, as águas calmas desse rio deixavam-me flutuar sobre pensamentos mal cozidos. Hoje em dia, a tempestade de gritos ainda não me deu silêncio. Continua lá, me tornando uma perdida em meio do caos.
Me perdi. Tenho como me achar? Soluções. Quais? Hm.
Você e eu, andando pelo meio desconhecido do céu límpido. Ali. Lá. Contigo.
Acho que achei o sentido. Aquele que as direções não queriam me emprestar ou muito menos dar-me. Sua. Meu. O caos continua, mas seu abraço parece conter com o terremoto alguns segundos. Ele, não você.
Como acabar com algo que nunca começou?
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
O amor. Como é que se diz mesmo? Tudo... Tudo em um espaço vazio. A pequena claridade que entra pelas janelas do quarto, o Sol que aquece o início da noite. O sorriso que forma-se em lábios secos.
O que quer que eu diga? O que eu poderia fazer? - Realmente, o que você poderia fazer?
Complicações. Enquanto as folhagens, com ajuda do vento, beijam o gramado com facilidade, eu fico aqui, pedindo um simples contato. E você está lá, de braços abertos. Esperando, sorrindo. Pronta para ser minha. Tenho esse grande medo dentro de mim. Ele revira, e não como borboletas; isso foi no começo, quando você sorriu para mim pela primeira vez, isso foi quando começamoss a nos falar novamente. Algo novo. Você em minha vida. Uma parte difícil de não se apegar, algo adorável. Te amei de maneira errada desde sempre. Da primeira vez, da segunda e da terçeira. Ainda espero acertar, mas os erros não estão me ensinando nada.. Só como aperfeiçoar os mesmos. E agora, são garras. Gatos que arranham meu estômago e fazem com que o meu coração sangre por ele; fazem com que eu chore externamente e internamente. Pedindo socorro, pedindo seus braços ao redor de meu fraco corpo. E você está lá! Sempre esteve e sempre estará.. Só quero conseguir te alcançar.
Ainda não consigo te beijar. Medo. Não consigo deixar fazer com que o meu corpo siga o seu desejo... Quero meu coração quente, junto ao teu. Mas nem isso, nem mãos dadas. E por que? Aproximação demais. Muito sentimento, muitas confissões e.. Como um amigo meu dizia: fraqueza. Não quero parecer fraca para tu, quer dizer, para ninguém! Ainda mais para você, meu amor. Só me espere.. Vou desaparecer no horizonte, junto com seu Sol quente. Você poderá olhar o céu estrelado que você tanto ama e eu.. Esperarei esse medo ir embora, pois isso mata. Te machuca, mas me mata.
Se você me amasse, não estaria me abandonando - Se apaixonou por uma boba, devo dizer. E você, minha linda, terá a minha pessoa sempre ao seu lado. Estou pensando em ti agora, depois e mais tarde... Terá meus risos ao ouvir a sua voz gravada em meu computador, minhas lágrimas de saudades e até mesmo os avermelhados que faço em minha pele de raiva por ser quem sou e por decedir o que decidi. Não quero que acontece algo após ''nós''. O que poderá ocorrer quando tudo acabar? Quero pra sempre você na minha vida, mas.. Como faríamos esse pra sempre durar? Que seja eterno, lembra? Que seja eterno enquanto estiver sustento. Receio de te perder. Receio de perder o que temos. Receio de que nem isso funcione.. Eu te amo.
domingo, 15 de fevereiro de 2009
''I CARN'T SPEL''
Estamos todos aqui. Esperando os aplausos, esperando o fim do show.
Nada acontece e nem pretende acontecer. Aonde foram as pessoas que se diziam boas, elas prometeram salvar e mudar esse nosso mundo! Fugiram. Entraram em buracos ralos, mas uma vez que você está dentro de um desses, jamais ou dificilmente conseguirá ter forças para sair.
O medo faz parte dos corpos, está lá fazendo com que você transpire no momento de nervosismo; ele está lá para ecoar nos ouvidos das pessoas enquanto sua garganta grita. Um soluço, um abraço e uma rosa, dando encomodo, receio e alegria. Respectivamente ou não.
O biscoito que mastigo nesse momento logo estará descendo pela minha boca, ficando pelos meus dentes e até mesmo deixando rastros de farelos em meus dedos, camisa... Me obrigam a mais tarde escovar meus dentes, sacodir minha blusa e esfregar meus dedos (tirando as pequenas partículas de chocolate que ficaram lá). Uma ação. Milhares de consequências que ainda não citei. E, vamos rever, quem é que faz com que algo aconteça? Você. Por isso, tudo que pode ocorrer, ou não vem de uma ação anterior, uma ação sua. Ou até mesmo uma reação, mas vindo de sua parte. Cuidado. Ou não. Jogue tudo para os lados e faça algo. Não é assim que teríamos que viver, uma vida de verdade?
O que é viver realmente? Muitos falam e acreditam que viver sem um amanhã é uma real dádiva, um tipo de coragem desconhecida por muitos; um ato de idiotice para mim. O amanhã existe, os minutos seguintes com quase toda a certeza estarão lá, as consequências virão e logo tudo transbordará. Cairão sobre você, oh, culpa sua! Viver sem amanhã certamente é um jeito de viver, mas, duvido que seja essa tal vida de verdade.
Perigo não é obrigatório. Inteligência idem. Nós temos que passar os anos, minutos e segundos do tempo que temos de uma forma necessária, de uma forma obrigada por algo/alguém que simplesmente nos criou e fez com que esse ciclo vicioso fosse real, fosse inevitável. Nascer, viver, viver mais, reprocriar, morrer. Todos sabemos como nascemos, como é todo aquele processo de 9 meses ou menos. Todos nós sabemos como fazer sexo, o que nos faz sentir prazer e o que não faz; sabemos que morrer faz parte desse tempo, desse ciclo. Que todos morrem do mesmo jeito (circunstâncias diferentes, mas apodrecem igualmente, o coração para igualmente, o sangue não corre da mesma forma). Agora.. E a vida? Como vivê-la? Just Do It!
É assim. Simples como fazer pipoca no microondas. Só que, certamente, demorarão mais do que alguns segundos para todo aquele processo ocorrer e finalmente terminar.
Viva fazendo, querendo e recusando. Sabe.. Algum dia teremos que só aceitar o fato de ter que ir, algum momento conjugarémos o verbo da maneira certa e finalmente a vida fará algum sentido. E ela já não faz? Talvez se nós só pudéssemos...
Nada acontece e nem pretende acontecer. Aonde foram as pessoas que se diziam boas, elas prometeram salvar e mudar esse nosso mundo! Fugiram. Entraram em buracos ralos, mas uma vez que você está dentro de um desses, jamais ou dificilmente conseguirá ter forças para sair.
O medo faz parte dos corpos, está lá fazendo com que você transpire no momento de nervosismo; ele está lá para ecoar nos ouvidos das pessoas enquanto sua garganta grita. Um soluço, um abraço e uma rosa, dando encomodo, receio e alegria. Respectivamente ou não.
O biscoito que mastigo nesse momento logo estará descendo pela minha boca, ficando pelos meus dentes e até mesmo deixando rastros de farelos em meus dedos, camisa... Me obrigam a mais tarde escovar meus dentes, sacodir minha blusa e esfregar meus dedos (tirando as pequenas partículas de chocolate que ficaram lá). Uma ação. Milhares de consequências que ainda não citei. E, vamos rever, quem é que faz com que algo aconteça? Você. Por isso, tudo que pode ocorrer, ou não vem de uma ação anterior, uma ação sua. Ou até mesmo uma reação, mas vindo de sua parte. Cuidado. Ou não. Jogue tudo para os lados e faça algo. Não é assim que teríamos que viver, uma vida de verdade?
O que é viver realmente? Muitos falam e acreditam que viver sem um amanhã é uma real dádiva, um tipo de coragem desconhecida por muitos; um ato de idiotice para mim. O amanhã existe, os minutos seguintes com quase toda a certeza estarão lá, as consequências virão e logo tudo transbordará. Cairão sobre você, oh, culpa sua! Viver sem amanhã certamente é um jeito de viver, mas, duvido que seja essa tal vida de verdade.
Perigo não é obrigatório. Inteligência idem. Nós temos que passar os anos, minutos e segundos do tempo que temos de uma forma necessária, de uma forma obrigada por algo/alguém que simplesmente nos criou e fez com que esse ciclo vicioso fosse real, fosse inevitável. Nascer, viver, viver mais, reprocriar, morrer. Todos sabemos como nascemos, como é todo aquele processo de 9 meses ou menos. Todos nós sabemos como fazer sexo, o que nos faz sentir prazer e o que não faz; sabemos que morrer faz parte desse tempo, desse ciclo. Que todos morrem do mesmo jeito (circunstâncias diferentes, mas apodrecem igualmente, o coração para igualmente, o sangue não corre da mesma forma). Agora.. E a vida? Como vivê-la? Just Do It!
É assim. Simples como fazer pipoca no microondas. Só que, certamente, demorarão mais do que alguns segundos para todo aquele processo ocorrer e finalmente terminar.
Viva fazendo, querendo e recusando. Sabe.. Algum dia teremos que só aceitar o fato de ter que ir, algum momento conjugarémos o verbo da maneira certa e finalmente a vida fará algum sentido. E ela já não faz? Talvez se nós só pudéssemos...
sábado, 14 de fevereiro de 2009
Photograph.
(Na fotografia, da esquerda pra direita: Victor, Nat, Eu [camisa branca/boné], Hiroyuki) - Aniversário de 8 anos.
Look at this photograph, everytime I do it makes me laugh...
Uma foto antiga. Memórias antigas. Primeira ''paixãozinha''. Como eu choro vendo essas fotos.
Amizades que um dia juraram ser eternas. Aonde estão vocês? Foram embora. E por que? Mudamos, crescemos.
Juntos desde os cinco anos, separados após 6 anos de uma suposta amizade. Primeiro beijo, foi contigo. Primeiro frio na barriga, e não era pelo natal chegando! Era por você.. Sentando ao meu lado, no mesmo colégio, classe, risos... E agora, tudo mudou.
Ainda sinto nossos olhares reciosos e curiosos, procurando o que fazer com aquele imenso sentimento preso na barriga. Tínhamos que vomitá-lo para fora de alguma forma. Tinhámos 8/7 anos. O que poderíamos saber sobre esse assunto? Só poderíamos sentí-lo. E foi o feito.
Um dia. Um dia foi o tempo que durou nosso namoro. Terminou comigo, por telefone. Fingi concordar, fingi que era o melhor para a nossa amizade. Mentiras.
And this is where I grew upI think the present owner fixed it upI never knew we'd ever went without...
Nós vivemos querendo voltar no tempo. Época do início da minha infância. Aonde descobri coisas, sentimentos e conheci pessoas. Pessoas que eu pensei que fossem estar sempre ao meu lado; fiz planos para elas e para mim. Nunca se concretizaram.
13 anos, 12 anos. Vidas diferentes, gostos diferentes. E nem se quer consideram o que vivemos juntos. Vocês esqueceram, vocês desprezam e agora, me odeiam. Por mais que tentem desfarçar, vejo quanto ''nojinho'' sentem. E esquecem como antigamente fomos grandes amigos.
And this is where I went to school, most of the time had better things to do.
Pode ser bobeira de minha parte, mas aqueles anos não foram NADA? Incrível. Me impressiono com pouco, ou realmente há motivo para ficar abismado.
Não esqueço e nunca esquecerei. Vocês fizeram parte do primeiro capítulo da minha vida. E as fotos.. Elas servem de recordação. Agradeço, ao esquecimento pesso desculpas, mas nada mudará o que no fundo todos sentimos. Amizade.
I had the photo album spread out on my bedroom floor...It's hard to say it, time to say it goodbye, goodbye
Adeus.
Uma foto antiga. Memórias antigas. Primeira ''paixãozinha''. Como eu choro vendo essas fotos.
Amizades que um dia juraram ser eternas. Aonde estão vocês? Foram embora. E por que? Mudamos, crescemos.
Juntos desde os cinco anos, separados após 6 anos de uma suposta amizade. Primeiro beijo, foi contigo. Primeiro frio na barriga, e não era pelo natal chegando! Era por você.. Sentando ao meu lado, no mesmo colégio, classe, risos... E agora, tudo mudou.
Ainda sinto nossos olhares reciosos e curiosos, procurando o que fazer com aquele imenso sentimento preso na barriga. Tínhamos que vomitá-lo para fora de alguma forma. Tinhámos 8/7 anos. O que poderíamos saber sobre esse assunto? Só poderíamos sentí-lo. E foi o feito.
Um dia. Um dia foi o tempo que durou nosso namoro. Terminou comigo, por telefone. Fingi concordar, fingi que era o melhor para a nossa amizade. Mentiras.
And this is where I grew upI think the present owner fixed it upI never knew we'd ever went without...
Nós vivemos querendo voltar no tempo. Época do início da minha infância. Aonde descobri coisas, sentimentos e conheci pessoas. Pessoas que eu pensei que fossem estar sempre ao meu lado; fiz planos para elas e para mim. Nunca se concretizaram.
13 anos, 12 anos. Vidas diferentes, gostos diferentes. E nem se quer consideram o que vivemos juntos. Vocês esqueceram, vocês desprezam e agora, me odeiam. Por mais que tentem desfarçar, vejo quanto ''nojinho'' sentem. E esquecem como antigamente fomos grandes amigos.
And this is where I went to school, most of the time had better things to do.
Pode ser bobeira de minha parte, mas aqueles anos não foram NADA? Incrível. Me impressiono com pouco, ou realmente há motivo para ficar abismado.
Não esqueço e nunca esquecerei. Vocês fizeram parte do primeiro capítulo da minha vida. E as fotos.. Elas servem de recordação. Agradeço, ao esquecimento pesso desculpas, mas nada mudará o que no fundo todos sentimos. Amizade.
I had the photo album spread out on my bedroom floor...It's hard to say it, time to say it goodbye, goodbye
Adeus.
13, friday. 14...
Vejamos como poderia começar a contar coisas não concretas. Não totalmente.. É como a neve. Ela está lá, caindo do céu e logo após um tempo, derretendo no mesmo chão que um tempinho atrás ocupava. Temporária.
Quase concreta, mas não chega lá. O que torna as coisas muito mais difíceis, o fato de você não ser concreta! - Ele repetia isso, uma, duas, três vezes... Tudo porque ''é muito complicado''.
Sinto-me derretendo entre seus dedos, sendo forçada a sumir e nunca mais ouvir falar de que eu um dia fui tua. E por que? Aonde tudo isso começou? Em um lugar desconhecido, em um lugar muito habitado, mas pouco explorado. Amor. Medo.
Um novelo de lã é simples. Vamos desfiando-o, procurando um começo, um núcleo de todo aquele emarenhado de fios; desenrolamos e desenrolamos, finalmente chegando ao começo. Mas, aonde? Ele não existe. Foi simplesmente feito sem deixar marcas, indícios. O novelo agora era um grande fio, sem começo, com um fim. Coisas da vida. Você só tem que... Se conformar, garota. Você fala essas coisas como se fosse fácil. Atira a primeira pedra, abrindo uma ferida que sozinha jamais poderei curar.
Ou não. Caminharei até o Sol, me esquentando e virando algo que possa orgulhar todos, inclusive á mim mesma. Posso ser machucada, posso machucar; mas, sempre terei aquelas palavras ecoando em meus ouvidos, salvando os dias que pareciam horríveis e melhorando os que me alegram. Eu te amo - E essas são as melhores coisas da vida. Guardar o bom; ele é útil. Esquecer o ruim; aprendendo e ficando mais forte. A vida querida, anos e mais anos. Faça algo, rápido. O tempo não pára para quem não vale a pena. O tempo não pára quando você não vive de verdade. E quando ele parar, saiba que você conseguiu. Finalmente, garota. Conseguiu.
A neve parou de cair, o Sol ficou no horizonte mais tempo do que parecia ficar, as ruas estavam quietas, os gritos de terror foram embora e finalmente, o tempo se silenciou e cedeu para mim. Eu consegui. Por causa de você. Por causa de mim.
Quase concreta, mas não chega lá. O que torna as coisas muito mais difíceis, o fato de você não ser concreta! - Ele repetia isso, uma, duas, três vezes... Tudo porque ''é muito complicado''.
Sinto-me derretendo entre seus dedos, sendo forçada a sumir e nunca mais ouvir falar de que eu um dia fui tua. E por que? Aonde tudo isso começou? Em um lugar desconhecido, em um lugar muito habitado, mas pouco explorado. Amor. Medo.
Um novelo de lã é simples. Vamos desfiando-o, procurando um começo, um núcleo de todo aquele emarenhado de fios; desenrolamos e desenrolamos, finalmente chegando ao começo. Mas, aonde? Ele não existe. Foi simplesmente feito sem deixar marcas, indícios. O novelo agora era um grande fio, sem começo, com um fim. Coisas da vida. Você só tem que... Se conformar, garota. Você fala essas coisas como se fosse fácil. Atira a primeira pedra, abrindo uma ferida que sozinha jamais poderei curar.
Ou não. Caminharei até o Sol, me esquentando e virando algo que possa orgulhar todos, inclusive á mim mesma. Posso ser machucada, posso machucar; mas, sempre terei aquelas palavras ecoando em meus ouvidos, salvando os dias que pareciam horríveis e melhorando os que me alegram. Eu te amo - E essas são as melhores coisas da vida. Guardar o bom; ele é útil. Esquecer o ruim; aprendendo e ficando mais forte. A vida querida, anos e mais anos. Faça algo, rápido. O tempo não pára para quem não vale a pena. O tempo não pára quando você não vive de verdade. E quando ele parar, saiba que você conseguiu. Finalmente, garota. Conseguiu.
A neve parou de cair, o Sol ficou no horizonte mais tempo do que parecia ficar, as ruas estavam quietas, os gritos de terror foram embora e finalmente, o tempo se silenciou e cedeu para mim. Eu consegui. Por causa de você. Por causa de mim.
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
Não vai fazer diferença alguma.
Ping-Pong, ping-pong. Acompanho a bola com meus olhos, vejo ela quicar, ser abatida e finalmente cair ou não ultrapassar a rede. Parece a vida, de certa forma.
Temos dois jogadores, um é você. O outro é teu adversário. Vida feita de competições. Depende da sua raquete, do jeito que bate, com que força... Tudo pode acontecer. E nada idem.
Se o outro rebater muito forte, pode acontecer de tu não conseguir impedir da bola cair no chão.
Então, 1x0 pra o seu adversário.
Ou, você pode rebater ainda mais forte, fazendo com que ele perca a jogada e você marque o ponto. Força, determinação, arriscar, tentar e conseguir.
Podes deixar a bola escapar, perdendo uma oportunidade ou alguém. Ou, deixar a bola em jogo o máximo que puder, mantendo pessoas e aproveitando das oportunidades. Grandes idéias, grandes destinos.
Temos dois jogadores, um é você. O outro é teu adversário. Vida feita de competições. Depende da sua raquete, do jeito que bate, com que força... Tudo pode acontecer. E nada idem.
Se o outro rebater muito forte, pode acontecer de tu não conseguir impedir da bola cair no chão.
Então, 1x0 pra o seu adversário.
Ou, você pode rebater ainda mais forte, fazendo com que ele perca a jogada e você marque o ponto. Força, determinação, arriscar, tentar e conseguir.
Podes deixar a bola escapar, perdendo uma oportunidade ou alguém. Ou, deixar a bola em jogo o máximo que puder, mantendo pessoas e aproveitando das oportunidades. Grandes idéias, grandes destinos.
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
What you expect?
O que vocês esperavam?
Boas reações sempre?
Educação?
Fofura?
E o mais importante, por que esperavam isso de mim?
Sabe, não sou de começar a fazer drama. Mas como sempre, me magoei. Me magoei quando certas pessoas me ignoraram no fake, me magoei com certos tópicos. E hoje, por ser sincera (expondo minha opinião, sem xingamentos e coisas que pudessem ofender, mas que acabaram afetando/ofendendo muito mais do que eu imaginava) fui marcada. Talvez, por sorte, esqueçam.
Ou talvez fiquem com essa impressão de mim: garotinha rebelde pirralha, que tenta/paga de cult. Será? Hm.
O importante talvez, é que ainda tenho amigos por lá. Eu tenho, né? Acho que sim, e estou conhecendo novas pessoas. Pessoas que se importam ou pelo menos parecem se importar.
Coisas novas irão surgir, sinto o Sol vindo do horizonte. Não consigo mais ouvir a chuva bater contra o vidro da janela e você já não vive em meus sonhos. Saudades. E será que são saudades reais? Vazio. Não completamente, como achei que fosse ficar. Mas uma parte, por menor que seja, está vazia.
Mas, a cada gotícula de água, as pessoas vão me deixando mais completa. E você... Aonde poderei te encontrar novamente? Quando sentirei que você me ama como nos antigos tempos?
Sentimentos que quero sentir. Sentimentos que vagam por aí.
Bones in Love
( Consegui tirar uma foto para o blog, que bom. Já que ela não ficou uma das piores, pude postá-la aqui).
Bones in Love -
Dançando junto ao vento. Sentindo seus ossos junto aos ossos do seu companheiro.
O vermelho predomina, fazendo um véu escuro, mas lúcido. Um véu onde os dedos de vocês dois passam, enquanto gritam de prazer. Sentindo os ossos um do outro.
Uma dança, já é amor. Uma dança, já faz com que os gemidos tenham que ser abafados.
O vermelho é rasgando, mostrando por suas frestras pele, ossos. Uma pele clara, tão clara quanto a neve. E outra pele rosada, como se tivesse sido pintada com aquarela. Tintas especiais, expressões de satisfações e ossos.
Roçando um no outro, in love.
Um pequeno barulho. Você se levanta da cama e esfrega o rosto. Suspira e vai até o banheiro, pois sonhou com os ossos da pessoa que ama; descobrindo lugares no corpo do mesmo, tão bonitos e tão diferentes, que fez com que até os ossos do dedinho do pé parecessem um lugar confortável, atraente e até mesmo, apaixonante.
Dançando ao som de qualquer música, você toma banho. Tocando em seus ossos, descobre a paixão que eles liberam. E se apaixona pelo o que você é, pelo que você pode ser e principalmente.... Por eles.
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Acontece nos dias de calor...
Hoje acordei determinada.
Cheguei ao colégio bem cedo, como sempre. Pais que trabalham longe; filha que não quer ir de perua. Resultado: chegar nesse espetáculo.
A câmera está comigo nos melhores momentos. Sorte. Um bom começo, uma boa manhã. Será?
O dia não foi como eu esperava. A nova quadra estava pronta, e tudo ocorreu como tinha que ocorrer. A bola da queimada foi direito, com tudo, na minha cara. Sangue. Pseudo preocupações ."hahaha" eram esses ruídos que ecoavam na minha cabeça. "hahaha" mais uma vez.
Sorte. Azar. Paralelos tão próximos. Mas por que? Acho que eu atraio. Atraio porque penso nessas coisas. Entrei na quadra pensando que algo de ruim aconteceria. E aconteceu.
Nosso pensamento é poderoso. Poderoso. Transforma os pensamentos imaginários, em acontecimentos concretos. Bem, mal. Rápidamente, lentamente.
Por outro lado, as coisas foram boas. O sangue, as risadas, os irritantes tapinhas nas costas tentando dar um conforto, foram embora. E pude ficar comigo mesma desfrutando dos meus pensamentos. Nossa mente é protegida, um mundinho confuso e vergonhoso mas, bloqueado a outros olhos, opiniões, julgos. O que traz um alívio imediato. Por mais que eu minta para mim mesma, por mais que eu fuja do que não quero pensar; fujo das coisas que mais me importam, que machucam.
São como vespas, dando várias picadas, quantas quizerem. Quero abelhas, quero abelhas; uma picada e já eram, morte imediata após puxar o próprio ferrão. Aonde encontro humanos que sejam abelhas? Em nenhum lugar. Somos vespas. E pra sempre.. Seremos vespas. Machucando sem se importar, já que temos uma vida inteira para rezar, nos curar, nos arrepender. Enquanto outros, traumatizados, perdem uma vida. E nenhuma reza, cura ou arrependimento salvará-os.
Cansei de estar entre essas quatro paredes. Está tudo me sufocando, prendendo o meu ar e fazendo com que eu o suor escorra, mais do que normalmente. E eu sei que a culpa não é o dia caloroso, algo mais esquenta a minha cadeira, meus pés descalços e a minha cabeça cheia de cabelo. O que? E mais mil e umas perguntas. Cansei de ser a que interroga, vamos as respostas.
Give me an awnser and I will set me free. Give me all you got and I will be just like should be.
Podemos viver sem respostas. Mas perguntas nunca são demais. O prazer de querer mais e mais nunca é totalmente satisfeito. Somos seres impossíveis quando se trata de satisfação. Vivemos querendo, vivemos pedindo. Faça e ganha. Ganhe e faça novamente.
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Tudo pode se resolver. A questão aqui é, como e por onde?
Perguntas. Perguntas que as vezes preferimos não ter respostas. Verdade dolorosa, oh verdade tão temida.
Hoje a segunda semana de volta as aulas se iniciou. Mais uma segunda feira em meu ano, mais uma em que eu queria fazer tudo... Mas nada fiz. Bobo. Fiquei sozinha, lendo, ouvindo música e no som dos Beatles eu me achei, me encontrei novamente. The world is treating me bad. Misery! E por que? Quem tem culpa de tudo não estar ocorrendo como deveria? Eu mesma. A única culpada por estar na miséria, pois tudo poderia e poderá ficar bem. Como? Tentando.
Um gênio, um dia disse: ''Falta de tempo é desculpa daqueles que perdem tempo por falta de métodos''. Então, analisando o que Einstein disse, podemos tirar diversas conclusões e ficar, horas e horas explicando o seu fio de raciocínio. Perda de tempo. Vamos a raiz, vamos ao núcleo e escapar da membrana que envolve toda essa frase, extraindo o que ele quis nos dizer, pois gênio é ele; fez a comida e agora, temos que comê-la. Não há falta de tempo quando você sabe o que fazer. Se decida! Faça com que valha a pena, porque nada pode ser piegas/clichê se você decidir que não. Os métodos são seus, as suas ferramentas podem ser usadas de qualquer forma, de qualquer jeito. E sabe por que? Você vive a sua vida. E isso é uma lição tão, tão importante... Deveríamos olhar mais para o clichê, o que todos vivem nos dizendo; porque perder oportunidades não é algo que se faça, é algo que pode ser evitado. Não espere uma janela quando a porta se fechar. Tente abri-lá, quem sabe, a chave é você mesmo? Be happy, like the rain in the sky.
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